Qual é a idade ideal para conversar sobre finanças com o filho?

Controlar e entender como utilizar os seus rendimentos é algo complicado e que ainda assusta muita gente. Esse descontrole afeta de forma direta o planejamento financeiro das pessoas. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC), publicada em janeiro de 2018, o total de famílias brasileiras inadimplentes no país é de 22,9%.

Pensando nisso, é importante que os pais conversem com as crianças para que, logo na infância, elas tenham as primeiras noções sobre finanças.

Entre pesquisadores, não existe um consenso sobre qual seria a idade ideal para começar a falar sobre educação financeira. Porém, uma parcela diz que aos cinco anos já é possível entender os conceitos mais básicos, como o entendimento de quantidades. 

Outro facilitador é tornar o tema recorrente em conversas familiares. Essa atitude faz com que as ideias fiquem mais claras conforme a criança se desenvolve. Um exemplo é o de quando os filhos percebem que com uma nota de 20 reais pode se comprar um ou mais brinquedos.

Entre sete e oito anos, os pais podem iniciar o sistema de mesada. Ao colocar data e valor fixo, que podem mudar de forma progressiva, é possível ensinar a economizar e a planejar os seus gastos.

A partir desse momento, as lições podem evoluir e a noção de quanto custa os produtos é o próximo desafio. Até algumas escolas arriscam a falar sobre o tema. 

TURMA DA MÔNICA

Em 11 de março, a Turma da Mônica e o Sicredi divulgaram três vídeos sobre a educação financeira. Usando os principais personagens de Maurício de Souza, os curtas têm como objetivo orientar as crianças.

Com duração de um minuto e meio, os episódios trabalham os temas de orçamento familiar, de onde vem o dinheiro e a recompensa de quem sabe administrar as contas.

Até o momento, três vídeos estão disponíveis no canal do YouTube da instituição financeira. Confira o resultado dessa parceria: https://bit.ly/2HvcBHa

5 dicas para evitar fraudes no CPF

Entrar na lista de devedores é algo que todo mundo evita. Porém, mesmo que você esteja em dia com as suas finanças, essa situação pode piorar. Segundo os dados mais recentes divulgados em 2016 pela Serasa Experian, foram cerca de 1,6 milhões de fraudes aplicados na população. Por isso, é necessário estar atento as ações mais comuns dos estelionatários para não passar por transtornos inesperados na sua vida.

Abaixo, confira alguns cuidados necessários para evitar essas situações:

1. Mantenha seus documentos por perto

Durante compras, preste atenção ao passar seus documentos para outras pessoas. Sempre fique ligado e não deixe que o atendente vá para outro local com seus pertences.

2. Atenção ao descartar cartões e documentos

Nunca jogue documentos inteiros no lixo. Lembre-se sempre de rasgar ou picotar as faturas e cartões para que os números não fiquem visíveis e possam ser utilizados contra você.

3. Cuidado com interações online

Ao fazer testes que precisam de acesso ao seu perfil ou compras online você pode ser direcionado para sites ou plataformas especializadas em fraudes. Por isso, utilize apenas espaços confiáveis para suas transações. Saiba mais.

4. Não forneça dados a estranhos

Às vezes recebemos ligações telefônicas ou e-mails que solicitam informações pessoais.  Desconfie desses contatos e evite realizar confirmações pelo telefone, pois do outro lado pode ter pessoas querendo captar seus dados para utilizar de formas ilícitas.

5. Monitore seu CPF regularmente

Uma das formas mais fácil de descobrir se você foi clonado é entrar periodicamente em plataformas como a Ágil Consulta para checar a sua situação. Por meio desses serviços, é possível confirmar de forma rápida, prática e segura se existe alguma pendência que não foi feita por você. Clique aqui e descubra como monitorar seu CPF.