Inadimplência é risco para micro e pequenas empresas

Mais brasileiros estão com CNPJ, mas é preciso tomar alguns cuidados para evitar prejuízos

Em um cenário de crise econômica, alto índice de desemprego e transformações nas relações de trabalho, muitos brasileiros têm se aventurado no empreendedorismo. Com a modalidade de Microempreendedor Individual (MEI), fica mais fácil ter um CNPJ. No primeiro semestre de 2017, das 1,1 milhões de empresas abertas no país, 902 mil foram MEIs.

Mas há muitas pedras no caminho dos novos empresários. Cerca de 50% dos negócios encerram as atividades antes de completar dois anos, segundo pesquisa do Sebrae. Um dos principais desafios é a inadimplência. Existe o dilema entre criar uma relação de confiança com o cliente, oferecendo crédito, e o risco de levar calote.

A preocupação não é exagerada: dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que quase 60% das famílias brasileiras estão endividadas. Como, então, os empreendedores podem evitar esse tipo de prejuízo?

O que as micro e pequenas empresas podem fazer para evitar inadimplência

Como diz o ditado, “o seguro morreu de velho”. Para minimizar o risco de calote, é essencial saber com quem se está negociando, e a consulta de CNPJ e CPF é de grande ajuda. Pesquisando um cliente, é possível saber se ele possui pendências no comércio, em bancos, protesto em cartório, ações judiciais, participação em falência e se passou cheque sem fundo.

Para quem acha que investir em consulta é um gasto desnecessário, fica o conselho: melhor investir nesse serviço do que levar calote e ficar no prejuízo. A pesquisa pode ser feita pela Ágil Consulta, distribuidor autorizado da Serasa Experian.

Além de saber se o consumidor tem ou não o nome sujo, é possível pesquisar se ele tem histórico de bom pagador. Aí entra o Serasa Score. Quanto mais alta a pontuação da pessoa, maior a probabilidade de ela ser financeiramente responsável.

Mesmo com todos os cuidados, pode ser que a empresa tenha clientes inadimplentes. Nesses casos, é recomendável usar o serviço de recuperação de dívidas. Basta informar os dados da dívida e de quem a sua empresa precisa cobrar e a Ágil se encarrega de enviar uma comunicação registrada da Serasa por correio para o devedor.

A vantagem do serviço de recuperação de dívidas é que o índice de retorno é alto, acima de 50%, e o processo tem menos burocracia e custos se comparado com protesto em cartório.