Dívida do cartão de crédito caduca?

Provavelmente você já escutou alguém dizendo que a negativação decorrente da dívida de cartão de crédito “caduca” e que basta esperar cinco anos para o nome ficar limpo. Mas tome cuidado, parte dessa afirmação não é verdadeira e nós vamos explicar o motivo para você!

Segundo o Código de Defesa do Consumidor (CDC), o nome do devedor deve ser retirado automaticamente das listas de inadimplentes dos órgãos de proteção ao crédito, como a Serasa, mesmo sem ter sido quitada, ou seja, o CPF volta ao normal após esse tempo. Porém, a dívida de cartão de crédito não deixa de existir, nada impede que o devedor ainda seja cobrado por essa dívida, mesmo depois de passado tanto tempo.

Isso não garante que após esse período, a pessoa tenha acesso fácil a créditos. Por exemplo, a dívida do cartão de crédito pode ter um impacto considerável no score de crédito do cliente, que é uma pontuação do em seu CPF, ou seja, quanto mais alto o score, maiores são as chances de o cidadão honrar compromissos financeiros nos próximos 12 meses e ter acesso facilitado ao mercado.

EVITE ENTRAR EM DÍVIDAS

Tente organizar e planejar a sua vida financeira, se você perceber que não vai conseguir pagar alguma fatura, a dica é: bloqueie o cartão e busque um empréstimo pessoal para pagar a conta. Saiba que, com o CPF restrito você fica impedido de financiar, fazer empréstimos em bancos, crediários, ter cheque especial, comprar de forma parcelada, entre outros benefícios oferecidos no mercado.

A melhor solução se você está endividado é tentar procurar a empresa em questão e negociar algum acordo. Além disso, a Serasa disponibiliza parceria com várias empresas para negociar débitos em aberto, conhecido como “Feirão Limpa Nome”. Saiba mais aqui: (aqui vai ter um hiperlink do texto da semana passada).

CONSULTE CPF

Na Ágil Consulta você consulta o CPF  e sabe se possui (ou não) cheques sem fundos, pendências financeiras no comércio (Pefin), pendências financeiras em bancos (Refin), protestos em cartório a nível nacional, ações judiciais e participação em falência. Confira aqui: https://bit.ly/2KTzMPS

 

3 dicas de como lidar com clientes inadimplentes

Atualmente o Brasil possui uma enorme taxa de inadimplentes, segundo os dados do Serasa de julho de 2018, o número chegou a 61,3 milhões e isso mostra que 40,3% da população adulta está em atraso com os débitos. Com essa situação, muitos empresários e empreendedores acabam não sabendo como lidar com esse público.

Pensamentos como “não sei cobrar” ou “o que mais eu posso fazer para receber esse dinheiro”, se tornam comuns! Por isso, elencamos neste post 4 dicas que vão ajudar o credor a lidar com clientes devedores.


1) Não tenha medo de cobrar

É possível que o cliente tenha esquecido ou se confundido com a data e o atraso seja proposital! Muitas vezes, quem não cobra, não recebe, portanto, é necessário fazer a cobrança. Não tenha medo de entrar em contato com o cliente.

2) Saiba negociar

Elabore estratégias de negociação, como por exemplo: parcelamento ou desconto especial. Isso pode aumentar a chance de realizar a quitação do débito. Com isso, tenha em mãos o histórico da dívida para poder negociar! Lembre-se ainda que a sua missão é receber o máximo possível dentro do menor prazo.

Não deixe de escutar o cliente, ele pode trazer alguma alternativa de negociação que solucione o problema.


3) Entre em contato antes do vencimento do débito

Você pode evitar a inadimplência! E uma maneira eficiente é lembrar o cliente da conta. Isso pode ser feito por meio de uma mensagem automática enviada quando o prazo final de pagamento se aproxima.

Quite suas dívidas com o 13º salário

Parece clichê, mas é uma ótima solução a curto prazo

O fim do ano está se aproximando, e junto vem a expectativa de muitos trabalhadores brasileiros em relação ao pagamento do 13º salário. Mas o uso desse dinheiro divide opiniões. Há quem escolha sair do vermelho, adiantar as contas, aumentar a poupança ou comprar presentes e há, também, aqueles que não abrem mão de investir em uma viagem e festas em família.

Se você ainda tem dívidas que precisam ser quitadas, reflita: será que vale a pena começar o novo ano no mesmo sufoco de 2018? Dados da Serasa Experian mostram que o último trimestre do ano é um dos momentos mais escolhidos para pagar as dívidas.

 

ELIMINE OS DÉBITOS

O mais indicado é usar esse dinheiro para eliminar aquelas dívidas que estão com as taxas de juros mais altas, exemplo, cheque especial e cartão de crédito.

Deixe essas contas como prioridade, mas não comprometa os seus outros orçamentos. Tente aproveitar esse momento para a reeducação financeira e comece seu novo ano com uma saúde financeira positiva.

Se suas contas de gastos básicos também não estão em dia, dê prioridade a estas, contudo não deixe de aproveitar esse momento para negociar com os credores, com parcelamentos ou pela conversão de juros menores.


NEGOCIE

Pagar à vista é uma vantagem poderosa! Por isso, você pode tentar uma negociação com descontos especiais. Lembre-se que contas parceladas também são dívidas, neste caso você também pode tentar adiantar o pagamento das que estão em dia.

Pronto para começar 2019 zerado de dívidas e com uma vida financeira mais organizada? Lembre-se: mesmo que a época seja propícia para gastos, controle-se! Seu bolso vai agradecer em pouco tempo.

Novas regras do cartão de crédito: veja o que mudou

A principal alteração é sobre o pagamento mínimo

Desde 2017, as regras do cartão de crédito vêm mudando para evitar o acúmulo de dívidas. As alterações foram acentuadas a partir de junho deste ano, quando mudou a regra que fixava o pagamento mínimo em 15% do total da fatura. Agora, bancos e empresas podem definir um percentual mínimo para cada cliente.

Outra mudança foi limitar a opção do rotativo. Antes, os clientes podiam optar por pagar o mínimo da fatura por meses seguidos, e agora só se pode pagar uma vez e, no mês seguinte, é preciso quitar a fatura total. Caso o consumidor não consiga liquidar o débito, o banco é obrigado a oferecer o parcelamento da dívida através de linhas de créditos com juros menores que os do cartão.

O cartão de crédito tem uma das taxas de juros mais elevadas do mercado, chegando a quase 500%, e é uma das principais causas de inadimplência no Brasil. Por isso, as mudanças nas regras têm o objetivo de evitar que as pessoas acumulem dívidas.

Confira as mudanças:

Como era: O pagamento mínimo da fatura era fixo em 15%

Como ficou: Cada instituição financeira pode definir o percentual do pagamento mínimo de acordo com perfil do cliente

Como era: O cliente podia optar pelo pagamento mínimo por meses consecutivos, mas o valor restante era acumulando nas próximas faturas com taxa de juros rotativa

Como ficou: É possível pagar o mínimo apenas um mês. No mês seguinte, o cliente precisa pagar o total da fatura. Para isso, o banco é obrigado a oferecer parcelamento com juros menores que os do cartão

Como era: Quem não paga nada ou paga menos que o mínimo é tido como inadimplente e entra no rotativo não regular, taxa mais alta que o rotativo regular

Como ficou: Os bancos não podem mais cobrar duas taxas de rotativo. Os inadimplentes passam a entrar no rotativo regular, mas terão que pagar multa (2%) e juros de mora (até 1% ao mês)