Cartão virtual. O que é e como funciona?

A clonagem de cartão de crédito é a fraude mais comum no Brasil. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), entre abril de 2018 e março de 2019, cerca de 3.65 milhões de brasileiros tiveram seus cartões de créditos clonados.

Uma alternativa segura é o cartão de crédito virtual. Ele é utilizado para o pagamento de compras online.

A solicitação do serviço pode ser feita via aplicativo ou internet banking e o cliente receberá um número temporário para compras nacionais e internacionais. A isenção da taxa de manutenção cobrada pela operadora e a escolha do valor limite para a compra são duas das principais vantagens do método de pagamento.

Durante o pedido, o cliente pode escolher o número de transações e o período de duração. Além disso, ele pode ser gerado sem custos pela sua instituição financeira para a realização de transações virtuais, seja ela Banco do Brasil ou Nubank.

Mas, antes de solicitar, é importante frisar que as empresas possuem regras específicas e o cliente deve esclarecer o que não entendeu diretamente com eles.

Quer evitar cair em golpes na hora da sua compra? Confira quatro dicas que separamos para você!

Diferença entre virtual e digital

Dúvidas surgem quando falamos das modalidades dos cartões, porém, são poucas as semelhanças entre o virtual e o digital. O primeiro é um serviço disponibilizado para os clientes que possuem o cartão de crédito físico e procuram por mais segurança em algumas transações.

Já o cartão digital é totalmente online, com as mesmas funções do crédito e taxas zeradas ou mais baixas que o normal. Além disso, pode ser feito via aplicativos, como os da Digio e Next.

Saiba como evitar fraudes em seu CPF

Na grande maioria dos casos, a vítima só descobre o golpe quando está com dívidas e o nome sujo

 

A cada 20 segundos, um brasileiro é vítima de fraude no CPF. Em 2016, foram mais de 1,6 milhões golpes aplicados no país. Informações como número de documentos, endereço e data de nascimento são facilmente achadas na internet, e com esses dados, estelionatários pegam empréstimos, fecham contratos e realizam compras em nome de terceiros.

A maioria dos golpes são aplicados para compras no setor de telefonia (35,5%) e bancos e financiadoras (29,3%). Os dados são da Serasa Experian.

As fraudes geralmente são descobertas quando já é tarde demais, ou seja, quando a vítima está com dívidas em seu nome. Os débitos indevidos podem resultar em mais dor de cabeça se a pessoa for negativada em órgãos de proteção ao crédito. Nesses casos, pode ter dificuldade para conseguir crédito, empréstimos e financiamentos.

Protegendo seus dados

Existem alguns cuidados simples que se pode tomar para proteger os dados. O primeiro é manter os documentos bem guardados e não os mostrar para estranhos. Ao se desfazer de documentos, contas e cartões, é recomendado evitar que dados pessoais possam ser identificados. É importante, também, ter atenção ao informar o CPF na hora de fazer pagamentos.

Na internet, existe diversas armadilhas para roubar dados: sites de compras não confiáveis, testes em redes sociais, e-mails sobre prêmios ou pendências, entre outros. Nenhuma instituição financeira ou de proteção ao crédito manda cobranças por e-mail. Segundo o DFNDR Lab, laboratório especializado em crimes virtuais, acontece 26 mil tentativas de fraude virtual por dia no Brasil.

Para ir além na prevenção, uma boa pedida é o serviço Serasa Antifraude, que monitora o CPF em tempo real e envia alertas, por e-mail e SMS, a cada vez que o documento for consultado ou negativado. O serviço também emite relatórios semanais sobre empresas que consultaram seus dados, dívidas, empresas abertas em seu nome e alterações no CPF e informa ainda possíveis apontamentos no SPC Brasil.