Saiba como evitar fraudes em seu CPF

Na grande maioria dos casos, a vítima só descobre o golpe quando está com dívidas e o nome sujo

 

A cada 20 segundos, um brasileiro é vítima de fraude no CPF. Em 2016, foram mais de 1,6 milhões golpes aplicados no país. Informações como número de documentos, endereço e data de nascimento são facilmente achadas na internet, e com esses dados, estelionatários pegam empréstimos, fecham contratos e realizam compras em nome de terceiros.

A maioria dos golpes são aplicados para compras no setor de telefonia (35,5%) e bancos e financiadoras (29,3%). Os dados são da Serasa Experian.

As fraudes geralmente são descobertas quando já é tarde demais, ou seja, quando a vítima está com dívidas em seu nome. Os débitos indevidos podem resultar em mais dor de cabeça se a pessoa for negativada em órgãos de proteção ao crédito. Nesses casos, pode ter dificuldade para conseguir crédito, empréstimos e financiamentos.

Protegendo seus dados

Existem alguns cuidados simples que se pode tomar para proteger os dados. O primeiro é manter os documentos bem guardados e não os mostrar para estranhos. Ao se desfazer de documentos, contas e cartões, é recomendado evitar que dados pessoais possam ser identificados. É importante, também, ter atenção ao informar o CPF na hora de fazer pagamentos.

Na internet, existe diversas armadilhas para roubar dados: sites de compras não confiáveis, testes em redes sociais, e-mails sobre prêmios ou pendências, entre outros. Nenhuma instituição financeira ou de proteção ao crédito manda cobranças por e-mail. Segundo o DFNDR Lab, laboratório especializado em crimes virtuais, acontece 26 mil tentativas de fraude virtual por dia no Brasil.

Para ir além na prevenção, uma boa pedida é o serviço Serasa Antifraude, que monitora o CPF em tempo real e envia alertas, por e-mail e SMS, a cada vez que o documento for consultado ou negativado. O serviço também emite relatórios semanais sobre empresas que consultaram seus dados, dívidas, empresas abertas em seu nome e alterações no CPF e informa ainda possíveis apontamentos no SPC Brasil.

Associados do SINFAC/PR conhecem serviço de análise de crédito em palestra da Ágil Consulta

Entidade firmou parceria com a Ágil Consulta, distribuidor autorizado da Serasa Experian; empresas filiadas e que atuam no setor de fomento poderão fazer consultas  com preços diferenciados

 

Mais de 60 empresários e profissionais que atuam no segmento de fomento mercantil, securitizadoras e fundo de investimentos, assistiram, no último dia 25 de julho, à palestra “Análise de Concessão de Crédito Através dos relatórios da Serasa”, ministrada por Bruno Santos, gerente comercial da Ágil Consulta. A empresa é um distribuidor autorizado da Serasa Experian e firmou uma parceria com o SINFAC/PR (Sindicato das Sociedades de Fomento do Paraná). As organizações filiadas à entidade ou que operam no segmento terão uma tabela de preços especial para fazer as consultas e negativações.

Segundo Bruno Santos, a Serasa Experian é detentora de um dos maiores bancos de dados do mundo. Essas informações, que vão desde o cadastro dos clientes, até dados negativos e análises estatísticas, vão auxiliar os empresários na tomada de decisões para realizar negócios ou prospectar novos clientes. “Os empreendedores passam a ter acesso imediato aos dados. E, além do custo diferenciado, independentemente do número de consultas, o acordo com o sindicato visa ajudar as empresas que não conseguem contratar diretamente os serviços da Serasa Experian, como aquelas que possuem um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) novo, que foram abertas recentemente”, conta Santos.

Ele acrescenta que a consulta de CNPJ é mais uma aliada na realização de negócios assertivos, com menor risco de inadimplência. “A Ágil Consulta fornece informações diversas sobre as empresas, como nome fantasia, localização e contatos, pendências comerciais e bancárias, protestos, participação em falências e recuperação judicial”, salienta Bruno Santos.

Pedro de Paula Filho, presidente do SINFAC/PR, acredita que 300 empresas do Paraná serão beneficiadas com a parceria. “A ferramenta disponibilizada pela Ágil Consulta oferece suporte na avaliação de crédito. A solução traz informações detalhadas sobre o crédito das empresas que emitem os títulos e também das fontes pagadoras, com muita agilidade, por meio de uma plataforma online, com link no site do SINFAC/PR”, explica Pedro de Paula Filho.

Segundo ele, a concessão de crédito é determinante para o sucesso ou insucesso das empresas de Fomento Mercantil, Securitizadoras e Fundos de Investimentos Creditórios que oferecem liquidez para as empresas que vendem a prazo. “A palestra oferecida pelo SINFAC/PR, fruto da parceria com a Ágil Consultas, jogou uma luz e novo olhar para os participantes. Além de trazer novos formatos de avaliação para a concessão de crédito, mostrou também caminhos para deixar mais barato a utilização destas ferramentas”, diz.

Na opinião de Élcio José Sartor, diretor do SINFAC/PR, a parceria com a Ágil Consulta é bastante produtiva. “Muitos empresários ainda não conhecem esse serviço e a própria Serasa Experian indica a contratação de distribuidores autorizados, que têm condição de prestar um serviço de qualidade, fazer treinamentos e esclarecer dúvidas”, finaliza.

Maioria das transportadoras corre alto risco de calote em um ano, diz Serasa

Levantamento da Serasa Experian sobre os riscos de inadimplência das transportadoras brasileiras mostra que a maioria delas tem alta probabilidade de não pagar seus compromissos financeiros nos próximos 12 meses. A interpretação é de que a greve dos caminhoneiros pode, ao menos momentaneamente, pressionar ainda mais a situação do setor.

O levantamento, obtido em primeira mão pelo Valor, foi feito em junho com 4.065 companhias em todo o país e que atendem diversos segmentos. O risco de inadimplência atinge, principalmente, as micro e pequenas transportadoras – com faturamento anual de até R$ 4 milhões por ano – em que 59% têm risco alto de calote.

Entre as companhias de médio porte, que faturam até R$ 50 milhões, o risco afeta até 55%. Já entre as empresas de grande porte, 38% têm alto risco de inadimplência.

“Num panorama geral, quando a gente fala da inadimplência de empresas, esse índice está na ordem de 50% a 55%, ou seja, as transportadoras pequenas têm um risco mais elevado que a média”, afirma o diretor de gestão de estratégia da Serasa Experian, Mário Rodrigues. “Em momentos de turbulência as empresas menores têm mais dificuldade operacionais, de crédito, de refinanciar dívidas, de capital de giro, então elas acabam sendo mais afetadas”.

Rodrigues destaca que as transportadoras pequenas também sobrem com a dificuldade de separação da gestão financeira entre a empresa e a pessoa física de seus sócios. O problema para o setor, entretanto, é que as transportadoras pequenas são a imensa maioria de uma atividade que congrega mais de 100 mil companhias.

Sobre a greve, Rodrigues vê efeito pontual da paralisação no setor. “A greve afetou todo o mercado. Vimos um impacto nos dias em que a paralisação aconteceu. Todos os setores foram afetados, mas no médio prazo não creio que isso possa atingir essas empresas”.

Fonte: Valor 

Inadimplência atinge 61,8 milhões de consumidores em junho e é a maior desde 2016

O índice de inadimplência do consumidor cresceu 1,98% em junho na comparação com o mesmo mês de 2017, informa a Serasa Experian. O número de brasileiros inadimplentes no País atingiu 61,8 milhões em junho, o maior desde o início da série histórica, iniciada em 2016. No período, as dívidas somaram R$ 273,4 bilhões, com média de quatro por CPF, totalizando R$ 4.426 por pessoa.

O enfraquecimento do ritmo de crescimento econômico contribui para manter em nível elevado a taxa de desemprego e, consequentemente, a inadimplência do consumidor, explicam os economistas da entidade.

O montante de inadimplentes com faixa etária acima de 61 anos foi o que mais cresceu nos últimos dois anos, segundo a Serasa, embora não seja o mais elevado. Em junho, 35% dos brasileiros com idade acima dessa idade estavam com contas atrasadas, um crescimento de 2,6 pontos porcentuais em relação ao mesmo mês de 2016.

A faixa etária de pessoas inadimplentes continua sendo a dos adultos entre 36 e 40 anos, com 47,3%, embora tenha crescido menos do que a de idosos. Segundo a Serasa, no Brasil, 40,3% da população adulta está inadimplente.

Apesar de as dívidas atrasadas com bancos e cartões de crédito terem a maior representatividade dentro do índice, a participação desse segmento caiu 1,5 ponto porcentual na comparação com junho do ano passado. Já a parcela dos segmentos de serviços públicos, como telefonia, além de financeira, aumentou.

Estado

Conforme a Serasa, alguns Estados do Norte, como Roraima, Amapá e Amazonas, apresentam uma taxa de inadimplência acima de 50% da população adulta, enquanto no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraíba esta marca está abaixo de 35%.

 

Fonte: Uol Economia