3 dicas de como lidar com clientes inadimplentes

Atualmente o Brasil possui uma enorme taxa de inadimplentes, segundo os dados do Serasa de julho de 2018, o número chegou a 61,3 milhões e isso mostra que 40,3% da população adulta está em atraso com os débitos. Com essa situação, muitos empresários e empreendedores acabam não sabendo como lidar com esse público.

Pensamentos como “não sei cobrar” ou “o que mais eu posso fazer para receber esse dinheiro”, se tornam comuns! Por isso, elencamos neste post 4 dicas que vão ajudar o credor a lidar com clientes devedores.


1) Não tenha medo de cobrar

É possível que o cliente tenha esquecido ou se confundido com a data e o atraso seja proposital! Muitas vezes, quem não cobra, não recebe, portanto, é necessário fazer a cobrança. Não tenha medo de entrar em contato com o cliente.

2) Saiba negociar

Elabore estratégias de negociação, como por exemplo: parcelamento ou desconto especial. Isso pode aumentar a chance de realizar a quitação do débito. Com isso, tenha em mãos o histórico da dívida para poder negociar! Lembre-se ainda que a sua missão é receber o máximo possível dentro do menor prazo.

Não deixe de escutar o cliente, ele pode trazer alguma alternativa de negociação que solucione o problema.


3) Entre em contato antes do vencimento do débito

Você pode evitar a inadimplência! E uma maneira eficiente é lembrar o cliente da conta. Isso pode ser feito por meio de uma mensagem automática enviada quando o prazo final de pagamento se aproxima.

Novas regras do cartão de crédito: veja o que mudou

A principal alteração é sobre o pagamento mínimo

Desde 2017, as regras do cartão de crédito vêm mudando para evitar o acúmulo de dívidas. As alterações foram acentuadas a partir de junho deste ano, quando mudou a regra que fixava o pagamento mínimo em 15% do total da fatura. Agora, bancos e empresas podem definir um percentual mínimo para cada cliente.

Outra mudança foi limitar a opção do rotativo. Antes, os clientes podiam optar por pagar o mínimo da fatura por meses seguidos, e agora só se pode pagar uma vez e, no mês seguinte, é preciso quitar a fatura total. Caso o consumidor não consiga liquidar o débito, o banco é obrigado a oferecer o parcelamento da dívida através de linhas de créditos com juros menores que os do cartão.

O cartão de crédito tem uma das taxas de juros mais elevadas do mercado, chegando a quase 500%, e é uma das principais causas de inadimplência no Brasil. Por isso, as mudanças nas regras têm o objetivo de evitar que as pessoas acumulem dívidas.

Confira as mudanças:

Como era: O pagamento mínimo da fatura era fixo em 15%

Como ficou: Cada instituição financeira pode definir o percentual do pagamento mínimo de acordo com perfil do cliente

Como era: O cliente podia optar pelo pagamento mínimo por meses consecutivos, mas o valor restante era acumulando nas próximas faturas com taxa de juros rotativa

Como ficou: É possível pagar o mínimo apenas um mês. No mês seguinte, o cliente precisa pagar o total da fatura. Para isso, o banco é obrigado a oferecer parcelamento com juros menores que os do cartão

Como era: Quem não paga nada ou paga menos que o mínimo é tido como inadimplente e entra no rotativo não regular, taxa mais alta que o rotativo regular

Como ficou: Os bancos não podem mais cobrar duas taxas de rotativo. Os inadimplentes passam a entrar no rotativo regular, mas terão que pagar multa (2%) e juros de mora (até 1% ao mês)